MAR IGNÓBIL

MAR IGNÓBIL
LIVRO LANÇADO EM 2010

sábado, 14 de agosto de 2010

Agripina

- Ser filho de Agripina não foi fácil,
envenenou marido, foi muito má.
Comigo se fez sexo, nunca foi dócil,
mãe, desde a apojadura, pior não há.

- Cometer parricídio, Nero não vi,
poupei-o de tamanha aleivosia.
Fui consultar vidente, logo ouvi:
seria imperador em apostasia.

- Eu jamais senti dó ou dei perdão,
contra mãe sentir ódio causa receios,
foi no ventre da besta a danação!...

- Enfia tua adaga centurião,
enfia a haste toda entre meus seios,
alimentei um monstro, enfia então...

2 comentários:

  1. Soneto publicado na antologia Waldeck de Almeida 2010, tendo obtido menção honrosa.

    ResponderExcluir
  2. Ola Fabio

    Vou indicar teu blog aos amigos, com certeza, tens muito com o que contribuir para enriquecer a blogesfera.

    abraços

    ResponderExcluir