- Ser filho de Agripina não foi fácil,
envenenou marido, foi muito má.
Comigo se fez sexo, nunca foi dócil,
mãe, desde a apojadura, pior não há.
- Cometer parricídio, Nero não vi,
poupei-o de tamanha aleivosia.
Fui consultar vidente, logo ouvi:
seria imperador em apostasia.
- Eu jamais senti dó ou dei perdão,
contra mãe sentir ódio causa receios,
foi no ventre da besta a danação!...
- Enfia tua adaga centurião,
enfia a haste toda entre meus seios,
alimentei um monstro, enfia então...
Soneto publicado na antologia Waldeck de Almeida 2010, tendo obtido menção honrosa.
ResponderExcluirOla Fabio
ResponderExcluirVou indicar teu blog aos amigos, com certeza, tens muito com o que contribuir para enriquecer a blogesfera.
abraços