Canelas belas, sob redondas coxas,
ou pernas ternas para bom caminho,
em passos lassos, violetas roxas
alguém, mas quem? Levará ao ninho
onde ela esconde; mas esconde o quê?
Luz que seduz, sem por a mostra,
rio em mistério onde se abre ostra
d’água na anágua, porque é buquê
nascido e crescido (entre duas coxas),
redondas, redondas para bom caminho,
nos laços dos passos, das violetas roxas
sem ter por que quero com carinho,
com cuidado ao lado levá-la ao estuário
do rio, do rio, onde se abre a ostra
da luz que seduz, ao se por à mostra,
pérola que rola como seixo em rio.
Verso bem gostoso de ler, palavras que enchem os olhos e a boca quando se repete.Boa semana
ResponderExcluirFantástico!
ResponderExcluirCheguei até aqui através de um Concurso que a Editora Guemanisse está promovendo.
Vi que é um dos ganhadores, e gostaria muito de sua confirmação no Concurso.
Desculpe importunar, e obrigado por tão belos versos.
Abraço,
Alexandre Pedro
alexandre.eells@gmail.com
lindo post
ResponderExcluir